Monday, March 19, 2007

Ora dia do Pai...

sempre foi um dia muito complicado para mim...era dia de lágrimas de um lado, no outro um sorriso; às vezes a tempestade, outras vezes um sol de radiar (...). Tal como é a vida que nos faz continuar a caminhar, para lhe retirar a amargura e devolver-lhe a doçura.
Isto porque e vivi longe do meu Pai, sempre foi assim uma mistura de encantamento e docura com tristeza e amargura...isto do meu Pai biologico que adoro muito.

Mas do meu Pai que me criou, amou e cuidou e me deu asas para voar...sinto um enorme saudade...que me mata a cada dia...desde que morreste.

Hoje sei que nao importa para onde vou, porque tu estás sempre comigo. Eu sinto-te.

Às vezes, quando a saudade começa apertar e me começa a magoar fecho os olhos e vejo-te, depois tento tocar-te, mas a tua imagem evapora-se. Fico, então, de novo só.
O corpo vai ficando sem forças e os olhos ganham o brilho das lagrimas que me correm pelo rosto. É nestas alturas que me sinto a morrer, mas, por sorte, logo vejo a tua imagem e oico as palavras que me dirias se aqui estivesses e sinto o meu corpo a comeca de novo a ressuscitar.Abraço-me. Ganho forças para sair do abismo em que entrei e tento aprender a caminhar sem cair, mesmo que, por vezes, tenha que tropeçar.

Es uma Estrela brilhante que me ilumina e me guia todos os dias.

E sei que mesmo longe de mim...estas sempre perto e no meu pensamento e no meu coracao...grande beijinho Avo.


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